Ao pesquisar na internet encontrei um blog de um jogador que acompanho há alguns anos, nesse blog tinha este post e eu decidi "copiar", mas dando o devido crédito a quem o tem...
O Hugo (Almeida), até tem nome de jogador e tudo, escreveu isto e como eu me revejo em muito daquilo que aqui foi dito, segue para quem quiser ler... penso ser muito interessante.
A força de vontade e autodeterminação que cada um de nós tem de forma inata pode não chegar para que a nossa vida nos corra de feição, sobretudo nos momentos de mudança nas nossas vidas, pois ultrapassar a mudança faz de nós mais fortes. Parte dessa força de vontade autodeterminação tem de ensinada e incutida, que numa fase inicial das nossas vidas esse papel é desempenhado de forma natural pelos nossos pais, que na nossa infância nos habituamos a ver conseguir feitos que nos questionamos se algum dia conseguiremos atingir.
No meu caso pessoal vivi alguns exemplos de autodeterminação e força de vontade que levaram a atingir resultados para além das minha próprias expetativas, o que me faz pensar que se me tivesse esforçado mais ainda o céu era o limite.
Presentemente encontro-me com 33 anos e numa fase da vida que os primeiros sintomas da idade se começam a instalar, embora não esteja preocupado com a idade e os seus diferentes estágios físicos e essencialmente degenerativos a verdade é que alguns desses estágios e manifestações da idade entram em conflito com algumas filosofias de vida que fiz minhas…
No transato ano vi-me com uma lesão física conhecida por “pubalgia” que me impossibilitava de fazer com qualidade 2 das coisas que mais gosto “O Amor e Jogar a Bola” pois sou federado desde os dez anos e quase ininterruptamente joguei nos distritais da Associação de futebol do Porto.
Pensei… “as dores são tantas que é desta que tenho de deixar o futebol federado” depois, num daqueles dias em que me sentia a olhar o mundo de cima para baixo e esquecer tudo que me diziam sobre esta lesão resolvi pôr um fim a isto tudo, após quase um ano de dores na zona púbica, informei-me, li, ouvi e pus mãos a obra num tratamento demorado e cansativo feito longe e com gastos, que fundamentalmente consistia em levar choques nos músculos das pernas e trabalho de fortalecimento muscular, tudo isto diariamente com a duração de mais de um mês, resultado é que após começar a época desportiva e ser obrigado a estar parado cerca de 9 jogos iniciais do campeonato, terminei o mesmo com um record pessoal de 17 golos no restantes jogos do campeonato, conseguindo ainda ser o melhor marcador da minha equipa e dentro do top 3 da liga em que me encontro, tudo isto com 33 anos e competindo com jovens na flor da idade.
Pode não parecer um feito grandioso, mas a verdade é que não sei levar a vida sem este desporto e chegar a pensar em abandonar a modalidade foi um susto que nem palavra há que o descrevam… mas foi ultrapassado com força de vontade, autodeterminação e a ajuda de quem me quer bem (PUTCHY) que passou horas comigo nos tratamentos.
Foi uma experiência que me fez refletir sobre a idade e a proximidade do abandono da modalidade, pois sejamos francos 33 anos… isso dá para aproveitar mais uns 3 anitos na melhor das hipóteses…
Nos últimos meses tenho reparado que na parte das fontes me tem crescido alguns cabelos brancos, esta manifestação não me preocupa pois é só um estágio físico, ainda que me digam… “Estás a ficar velhinho” ao que respondo sempre com um sorriso de quem tem a noção que é perfeitamente normal, mas o pensamento que realmente me vai na cabeça é: “ Velho? Eu? Se tu soubesses que eu vou bater o record dos 100 metros com 100 anos de idade:)”
Tal como tinha referido, isto dos cabelos brancos não me preocupa, agora existe uma manifestação que me está a ser difícil lidar, essa sim vai requerer muito trabalho, com isto quero dizer manifestações fisionómicas da idade (MFIs) tal como a tendência natural da acumulação de gorduras na área abdominal.
Estas MFIs que se instalaram é que me preocupam, uma vez que sempre me regi pelo cuidado do corpo como base para manter uma mente sã, levar uma vida saudável e de preferência com um corpo tal como gosto dele, RIJO…
Assumo que este é um problema que me deparo de momento e que com a força de vontade e o dobro do trabalho vou ultrapassar na esperança de recuperar o meu “Six-Pack”.
Para isso inspiro-me no meu passado e nas histórias de pessoas maravilhosas que ultrapassam problemas realmente sérios, tal como este exemplo…"
