8ª Jornada
Data: 06/11/2011
Hora: 15 Horas
Local: Campo Queirós Sobrinho no Amial
Terreno: Pelado em bom estado
Assistência: Cerca de 80 espectadores
Arbitro: Toni Rodrigues
Sport Progresso: Marco, Beça, Berto, Oliveira e Jorge; Diogo (Telmo, 45'), André (Luis, 85') e Nunes; Morais, Leitão e Fábio Augusto (Pinto, 80')
Treinador: Milton Ribeiro
Medense: A colocar brevemente
Treinador:
Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 4-0
Marcadores: Beça aos 23', Fábio Augusto aos 50', Oliveira aos 56' e Fábio Augusto aos 72'
Disciplina:
Cartão Amarelo: Beça, 6'; Fábio Augusto, 33' e Jorge, 88'
O Jogo:
Esta foi para mim a vitória da humildade, da raça e do querer.
Não entramos bem no jogo, demoramos a acertar as posições e a ligação entre os sectores da equipa estava a ser efectuada de forma trapalhona e apressada. Nos primeiros vinte minutos, a bola andou muito pelo ar, era sem duvida um futebol que beneficiava o adversário visto serem mais altos e fortes fisicamente. Contudo, defensivamente, não permitimos que o adversário nos criasse muitos problemas, mas ofensivamente também não estávamos a conseguir ser consequentes.
Aos 23', por intermédio de Beça, chegamos à vantagem, num golo marcado de cabeça, golo esse que nos devia ter dado tranquilidade e assim permitir-nos trocar a bola de forma a conseguirmos impor o nosso futebol, mas certo é que não aconteceu e até ao intervalo o que se assistiu foi a um jogo muito trapalhão, onde, apenas a espaços, conseguíamos explanar o nosso futebol. É certo que territorialmente controlamos o jogo, mas não conseguimos traduzir em oportunidades o domínio exercido.
Na segunda parte tudo foi diferente, houve uma mudança de atitude, no intervalo conseguimos assentar as ideias, perceber o que tínhamos de fazer na segunda parte para que fosse, em tudo, diferente da primeira. Assim aconteceu, entramos a dominar, num futebol mais ágil, mais corrido e criando inúmeras dificuldades ao adversário que, apostando, num desarme muito duro foi fazendo faltas atrás de faltas.
Chegamos ao segundo golo; à passagem do minuto 50, numa excelente jogada colectiva, finalizada por Fábio Augusto.
Continuamos a praticar bom futebol, a querer mais e conseguimos marcar ainda mais dois golos, colocando o marcador nos 4-0.
É de referir que a equipa adversária apenas chegou à nossa baliza através de lances de bola parada, todos eles inconsequentes, à excepção de um remate do meio do meio campo, onde Marco teve de se aplicar para não permitir o golo de honra dos forasteiros.
A vitória não sofre contestação, mas não podemos, em momento algum, dar-mos-nos ao luxo de entrarmos tão mal num jogo. Sei que vínhamos de uma folga que permitiu, devido à ausência de competição, que os níveis de confiança baixassem, mas temos que saber diferenciar as coisas. Podíamos ter sofrido algum dissabor, caso a defesa estivesse, na primeira parte, como os restantes sectores. Na segunda parte fomos humildes, tivemos raça e vontade de vencer e isso fez toda a diferença.
O Medense:
O Mendese é uma equipa muito dura, com um desarme muito agressivo e que recorrer muitas vezes à falta, por vezes sem ter necessidade de a fazer. Com um colectivo muito forte fisicamente, apostam no futebol directo, muitas vezes insistindo no chamado "pontapé para a frente". São também uma equipa muito teatral, com os seus jogadores a gritarem muito, sempre que há uma falta ou apenas porque simplesmente perdem a bola, mas tentam assim iludir o arbitro que, se não tiver experiência, pode deixar-se ir nessa peça. Destaca-se nesta equipa o central Portilho, tranquilo a defender, não entra em quezílias e joga o jogo pelo jogo.
A equipa de Arbitragem:
Liderada pelo, experiente, Toni Rodrigues, ladeado por dois assistentes com qualidade e tranquilos na tomada de decisão. Acompanhado os lances de perto, decidiu quase sempre bem. Com um critério largo, deixando jogar. Permitiu que o jogo fosse corrido, contudo no inicio do mesmo, houveram muitas paragens. De notar o excesso de zelo na amostragem do cartão amarelo ao Beça, à passagem do sexto minuto de jogo, num lance perfeitamente normal e na primeira falta do jogador. Contudo não tem qualquer interferência no resultado e conseguiram controlar os jogadores com a experiência que têm e dialogando com os mesmos mantendo-os na linha.
Nota: 8 (0 a 10)
Quero agradecer a presença de todos os nossos adeptos e, antes de me despedir, dizer que sentimos falta da claque.